Como poupar com créditos em 2024?

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Sandra Pereira

Sumário

Uma retrospetiva de 2023

O ano de 2023 foi marcado pelo início do alívio dos níveis de inflação registados em Portugal. Depois dos máximos atingidos no final de 2022, ao longo de 2023 os valores referentes à taxa de inflação foram decrescendo.

Gráfico 1 – Índice de Preços no Consumidor. Fonte: Banco de Portugal

No entanto, este aspeto, apesar de positivo, não significa que os preços tenham baixado em 2023! A redução da taxa de inflação significa que o ritmo de subida dos preços tem vindo a diminuir, mas as subidas já registadas mantêm-se e o custo de vida continua a agravar-se, apesar de a um ritmo inferior.

Em termos das taxas de juro dos bancos centrais, o Banco Central Europeu (BCE) efetuou várias subidas no decorrer do ano atingindo os 4,00% em Setembro. Estas subidas tiveram um efeito imediato no bolso de grande parte das famílias portuguesas já que influenciam diretamente as taxas Euribor e, consequentemente, as mensalidades dos créditos habitação e outros empréstimos indexados a estas taxas.

Gráfico 2 – Taxa Euribor a 12 meses. Fonte: Euribor-rates.eu

Durante o ano passado agravaram-se assim os enormes desafios a nível financeiro para a maior parte das famílias portuguesas. Muitas vezes sem uma subida de rendimentos que compense o agravamento do custo de vida, as famílias viram o seu equilíbrio financeiro posto em causa.

Desafios para 2024

As boas notícias é que, provavelmente, o pior já passou em termos de inflação e subida acentuada dos juros.

Com respeito à inflação, o Gráfico 1 não deixa grande margem de dúvidas, o valor mais alto já terá ficado para trás apesar de ser previsível que o custo de vida se mantenha elevado nos próximos anos. As famílias portuguesas terão de ajustar os seus orçamentos para que sejam capazes de fazer face ao novo custo de vida que veio para ficar.

Em relação às taxas Euribor, que influenciam diretamente os encargos com empréstimos, muitos especialistas também defendem que o seu pico já terá sido atingido e deveremos assistir no decorrer de 2024 a uma redução progressiva.

Apesar de ser esperado um alívio nos encargos com créditos ao longo deste ano, a inflação avultada registada particularmente em 2022, trouxe uma subida generalizada de preços que não vai desaparecer num futuro próximo. Assim, torna-se importante que as famílias tomem medidas, nomeadamente do lado dos rendimentos, mas também na vertente da poupança.

Incrementar os rendimentos é uma das formas de conseguir fazer frente a um custo de vida mais caro e equilibrar o orçamento familiar. Quer seja através de um part-time, uma mudança de empregador ou de área o importante é procurar um salário superior, que seja capaz de compensar o aumento do custo de vida.

Procurar oportunidades de poupança é outra das formas de conseguir uma folga financeira adicional e, muitas vezes, é relativamente fácil de colocar em prática.

Oportunidade de poupança com créditos

Uma forma de poupar particularmente relevante nas circunstâncias económicas atuais está relacionada com os créditos. Com a rápida e avultada subida das taxas de juro por parte do BCE, o custo dos empréstimos subiu substancialmente e isso traduziu-se num peso maior do que o desejável no orçamento das famílias.

Por um lado, é mais importante do que nunca pensar bem antes de contrair um novo crédito nomeadamente associado a compras por impulso, bens não essenciais ou luxos dos quais poderia perfeitamente abdicar. Por outro, se já tiver vários empréstimos, deve verificar se consegue poupar ao fazer uma consolidação de créditos.

Consolidar créditos consiste em juntar todos os seus créditos em apenas um, passando a ter apenas um credor e uma mensalidade. Habitualmente essa mensalidade é significativamente inferior à soma das mensalidades anteriores permitindo assim uma poupança mensal que pode ir até 50%!

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