Numa altura em que está na ordem do dia a subida dos encargos com os créditos habitação e não só, vamos abordar uma forma de os poder reduzir, desconhecida de muitos!
O que é a Euribor
A Euribor é a abreviatura de “European Interbank Offered Rate” e diz respeito à média das taxas de juro a que os bancos emprestam dinheiro entre si na Zona Euro. Esta taxa de juro de referência definida pelo Banco Central Europeu (BCE) tem vários prazos sendo o mais utilizado no cálculo das prestações dos créditos habitação a 6 meses.
Ultimamente a Euribor tem estado com frequência na imprensa nacional e internacional devido às subidas sucessivas que tem registado recentemente e no impacto que isso tem nos encargos com créditos. No entanto importa olhar para a história para ter a real perceção da situação atual.
O gráfico acima demonstra que, além das subidas registadas estarem a ser bastante rápidas, a verdade é que nos últimos anos existiu um período de taxas de juro anormalmente baixas (inclusivamente inferiores a zero). Este aspeto poderá ter criado a perceção errada de que estas se manteriam assim para sempre incitando a um endividamento além do que seria desejável.
A Euribor e os Créditos
O cálculo das prestações dos créditos envolve sempre duas variáveis: o spread e a Euribor. A primeira diz respeito à margem de lucro da instituição financeira e é normalmente, estável, a menos que ocorra uma renegociação. A segunda é obtida a partir da taxa de juro definida pelo BCE e é atualizada regularmente, em intervalos de tempo pré-definidos. Caso seja revista de 6 em 6 meses, por exemplo, a cada 6 meses é efetuado o cálculo e essa taxa vigorará nos 6 meses seguintes.
A Euribor poderá atravessar períodos de redução o que origina uma descida dos encargos com créditos, mas também poderá atravessar momentos de subida que causam um agravamento das mensalidades referentes a dívidas.
Vejamos alguns exemplos para perceber como esta taxa influencia de forma decisiva um crédito habitação com spread de 1%:
Capital em dívida | Euribor | Prestação média |
150 000€ | 1% | 369,62€ |
150 000€ | 2% | 421,60€ |
150 000€ | 3% | 477,42€ |
200 000€ | 1% | 739,24€ |
200 000€ | 2% | 843,21€ |
200 000€ | 3% | 954,83€ |
A tabela acima demonstra como esta subida da Euribor se pode revelar um problema para muitas famílias portuguesas principalmente tendo em conta que vivemos adicionalmente num período de crescente inflação. O custo de vida encontra-se a subir sem que os rendimentos o consigam acompanhar.
Tome medidas já!
Em situações previsíveis de maior aperto financeiro torna-se imprescindível o planeamento e antecipação. No que diz respeito a créditos, a situação que deve evitar a todo o custo é entrar em incumprimento. Esta falha de pagamento origina uma série de procedimentos legais e o seu cadastro de crédito fica comprometido para o resto da sua vida. Esta situação irreversível terá um forte impacto caso deseje pedir novos créditos no futuro.
Assim, torna-se extremamente importante analisar a sua situação financeira atual e, se for caso disso, tomar medidas antecipadamente. Não deixe chegar a uma situação limite pois nessa altura as soluções disponíveis serão também reduzidas.
A boa notícia é que se agir hoje, há uma solução que o pode salvar de um aperto financeiro no futuro próximo: a consolidação de créditos.
Consolidar créditos e pagar menos
A consolidação de créditos é uma operação destinada a quem possui diversos créditos e pode fazer toda a diferença no orçamento familiar. Através desta é possível juntar todos os créditos em apenas um, estendendo o seu prazo e conseguindo, a maioria das vezes, uma redução considerável do encargo com os mesmos. Além disso tem ainda a vantagem de ser possível solicitar liquidez adicional.
A folga que é possível obter ao consolidar os créditos é, frequentemente, bastante substancial, tendo possibilidade de compensar os efeitos da subida da Euribor e da inflação devolvendo às famílias o seu poder de compra.
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